(...)A investigadora explicou que o IPO/Porto já está a colher sangue do cordão umbilical desde 1993 (e a congelar desde 1998), mas apenas de grávidas que tenham familiares com indicação para transplante («dádivas dirigidas»), maioritariamente crianças com leucemia.
Isabel Leal Barbosa destacou a importância que virá a ter o banco público de sangue de cordão umbilical (Lusocord) proposto pelo IPO/Porto e pelo Centro de Histocompatibilidade. O Lusocord irá colher e congelar, gratuitamente, «dádivas não dirigidas» de sangue de cordão umbilical, perdendo a grávida qualquer direito sobre essas células estaminais, uma vez que serão destinadas a qualquer doente compatível. (...) A investigadora referiu que, enquanto não houver um banco público, a grávida que quiser congelar o sangue do cordão umbilical tem de recorrer aos «vários bancos privados» que têm surgido em Portugal.
Segundo a investigadora, Portugal ocupa o terceiro lugar na Europa em número de dadores de medula óssea, posição alcançada em apenas quatro anos.
Fonte: Diário Digital / Lusa (publicado a 17-10-2007)
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