terça-feira, 29 de abril de 2008

Suculentas laranjas poderão ser trocadas por alfarrobas no futuro

Com mais resistência ao clima árido e com forte potencial de alvo de exportações, a Alfarrobeira poderá em cada dia que passa tirar o lugar aos muitos pomares de laranjeiras existentes no Algarve.

Segundo contou à Lusa José Filipe, da Associação Interprofissional para o Desenvolvimento de Produção e Valorização da Alfarroba (AIDA), a semente daquele fruto mediterrânico assegurará ao Sul do País um futuro agrícola mais competitivo e sustentável.
A alfarrobeira é uma árvore de grande porte que necessita de menos água, menos cuidados intensivos, garante preços sustentáveis e afasta os incêndios das redondezas, pois tem sempre agricultores por perto dos pomares a tomar conta das alfarrobas, explica Manuel Caetano, especialista nesta espécie de sequeiro.
No Algarve existem apenas duas fábricas de transformação da semente de alfarroba, a Danisco e a Victus Industrial Farense, e quase toda a sua produção é para exportação.
Refira-se, que semente de alfarroba é utilizada em várias indústrias, como a farmacêutica (para dar forma a alguns comprimidos), a cosmética (quanto mais os cremes forem hidratantes, mais goma da semente de alfarroba têm), a alimentar (como aditivos para pudins, papas de bebé e estabilizantes de gelados, entre alguma doçaria), a têxtil e do papel.


Fonte:http://www.algarvenoticias.com/noticias/artigo.php?op=a87ff679a2f3e71d9181a67b7542122c&id=6d0f846348a856321729a2f36734d1a7

Missão coelho

Eu, a Ana Teresa e a Ana Margarida decidimos elaborar um projecto opcional e semelhante ao que está a ser realizado durante as aulas práticas de biologia com o Xiphophorus maculatus. Esta iniciativa advém do facto de termos disponível um bom material biológico - coelhos - e da possibilidade do projecto platy não fornecer dados claros para obter uma conclusão.

Os coelhos constituem um relativamente bom material genético porque o seu tempo de gestação é reduzido (1 mês), as suas características são bem visíveis e contrastantes, possuem um número moderado de descendência (cerca de 6 ou 10), não há descuido parental, o tempo de crescimento das crias é reduzido (cerca de 1 mês para que as características sejam observáveis) e de fácil acesso e manipulação para nós.

O nosso objectivo é estudar a transmissão da cor ao longo da gerações. Também teremos em conta a transmissão do albinismo.
fêmea albina x macho beje
Algumas informações sobre os coelhos que podem ajudar no estudo da transmissão de características.
  • pode viver cerca de 10 anos
  • tempo de gestação da coelha é de 1 mês
  • a fêmea pode ter entre 3 a 7 ninhadas por ano
  • cada ninhada pode ter entre 2 a 12 crias
  • 3,5 meses para que as fêmeas atinjam a maturidade sexual e 4 meses para os machos

A fêmea teve a ninhada entre o dia 1 de Abril e o dia 2, mas ainda não é possivel indicar o número de crias ( as crias não tem um aspecto muito bonito nos primeiros dias). Existem 12 crias, mas devido ao seu elevado número não está garantida a sobrevivência delas todas (uma das crias está muito pouco desenvolvida por isso é capaz de não resistir). Morreram 2 crias restam 10, esperemos que não morram mais.

Com este slide pretendemos permitir que todos acompanhem a evolução deste projecto.


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Produção de pão

O ar contém uma quantidade enorme de microrganismos, nomeadamente esporos de fungos de levedura (Saccharomyces cerevisiae), que encontram nas massas de pão as condições adequadas para se alimentar do amido da farinha. Em consequência da acção desses microrganismos, o amido divide-se em anidrido carbónico (CO2) e álcool. As bolhas do gás carbónico não conseguem escapar através da superfície e fazem inchar a massa, tornando-a fofa. Durante a cozedura ácido carbónico e álcool conseguem escapar, mas o seu efeito fica, na porosidade, sabor e aroma do pão.

Se uma massa (sem qualquer fermento adicionado) for deixada ao ar, ela irá levedar. Em função das condições de temperatura e humidade, o tempo necessário para a fermentação natural pode variar de entre 4 a 8 horas, mas a massa acabará por levedar.

No entanto, a industrialização trouxe formas mais rápidas de produzir pão. O fermento de padeiro, que na grande maioria é utilizado para a fermentação do nosso pão, é um concentrado de leveduras (Saccharomyces cerevisiae). Como concentrado que é, torna a fermentação mais rápida e mais intensa.



segunda-feira, 7 de abril de 2008

Produção de picles

A fermentação láctica é um importante método de preservação de alimentos à centenas de anos. Consiste na oxidação anaeróbica, parcial de hidratos de carbono, com a produção final de ácido láctico além de várias outras substâncias orgânicas. É processo microbiano de grande importância utilizado pelo homem na produção de lacticínios, na produção de picles, entre outros.

A produção de picles insere-se na fermentação láctica (natural). Os vegetais submersos em sal de concentração controlada (10%do volume) são sujeitos a acção das bactérias do género Leuconostoc e Lactobacillus do próprio vegetal que transformam hidratos de carbono do vegetal em ácido láctico originando os verdadeiros picles. A produção de compotas e picles permite conservar os alimentos por longos períodos de tempo, pois os elevados teores de açúcar e ácidos inibem o crescimento da maioria dos organismos contaminantes. Para além disso, a conservação do picles é também devido ao pH ácido e à elevada pressão osmótica do meio, que também são desfavoráveis para o crescimento de microrganismos. Portanto a conservação, dá-se graças à acção conjugada do ácido láctico formado e do sal adicionado, o qual inibe toda e qualquer actividade microbiana .

A preservação de alimentos pela acidificação é um procedimento muito antigo. Os ácidos actuam sob diferentes formas no processamento de alimentos, além de contribuírem para melhorar a qualidade degustativa e estimular o consumo.


As bactérias utilizadas industrialmente são as anaeróbias e microaerófilas.

Fonte: http://julia3mcesb.blogspot.com/ ; http://pt.wikipedia.org/wiki/Picles ;http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20611998000300004