sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Saúde: Associação de Infertilidade aplaude medidas Governo

A Associação Portuguesa de Infertilidade congratulou-se hoje com as medidas anunciadas pelo Governo sobre a Procriação Medicamente Assistida mas pretende mais explicações, nomeadamente, sobre as definições usadas acerca de tratamentos.

No primeiro debate do Orçamento de Estado para 2008, na Assembleia da República, o primeiro-ministro José Sócrates afirmou que o Governo avançará com apoios à Procriação Medicamente Assistida (PMA), aumentando a comparticipação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 56 por cento, ficando os restantes 44 por cento por conta dos casais. No total, segundo cálculos do ministro, serão gastos neste programa, no próximo ano, 42 milhões de euros, podendo esse valor subir aos 52 milhões de euros em 2009.

Para a presidente da API, Claudia Vieira, trata-se de «um avanço» no apoio a casais inferteis, que neste momento representam um em cada sete em Portugal. Claudia Vieira recordou ainda que existem dez hospitais públicos a realizar técnicas de procriação medicamente assistida, não existindo, porém, qualquer destas unidades a Sul de Lisboa ou nas Regiões Autónomas. As estimativas apontam para 10 a 15 por cento de casais inférteis em idade de reprodução nos países ocidentais.

Fonte: Diário Digital / Lusa (publicado a 06-11-2007)

Portugal é um dos páises da Europa onde os casais inférteis são menos apoiados. Na Europa 31.4% dos nascimentos resultam de reprodução medicamente assistida. Só para terem uma ideia em Portugal apenas 1% dos nascimentos resultam de reprodução medicamente assistida. Em média, cada casal gasta 5000 euros em tratamentos e medicação.Esta notícia mostra que o governo tem intenções de investir mais nos casais infertéis portugueses, uma vez que, 1 em cada 7 dos casais portugueses sofre deste problema.Esperemos agora que esta medidas sejam postas em prática de modo a soluccionar este problema.

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