quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Gregor Mendel (1822-1884).

Entre os anos de 1851 e 1853 estuda História Natural na Universidade de Viena. Neste curso, adquiriu muitos conhecimentos que seriam de extrema importância para o desenvolvimento de suas teorias (leis).Aproveitou também os conhecimentos adquiridos do pai, que era jardineiro, para começar a fazer pesquisas com árvores frutíferas. Em 1856 já fazia pesquisas com ervilhas, nos jardins do mosteiro.

A sua teoria principal era a de que as características das plantas (cores, por exemplo) deviam-se a elementos hereditários (actualmente conhecidos como genes). Como passava grande parte do tempo dedicando-se às actividades administrativas do mosteiro, foi deixando de lado suas pesquisas relacionadas ao estudo da hereditariedade.

Morreu a 6 de Janeiro de 1884 sem que tivesse, na vida, os seus estudos reconhecidos. Somente no começo do século XX que alguns pesquisadores puderam verificar a importância das descobertas de Mendel para o mundo da genética.

As Leis de Mendel
Primeira Lei:
também conhecida com Lei da Segregação, explica que na fase de formação dos gâmetas, os pares de factores segregam-se.
Segunda Lei: também conhecida como lei da Uniformidade, afirma que as características de um indivíduo não são determinadas pela combinação dos genes dos pais, mas sim pela característica dominante de um dos progenitores (característica dominante).
Segunda Lei: também conhecida como Lei da Recombinação dos Genes, explica que cada uma das características puras de cada de cada variedade (cor, rugosidade da pele, etc) transmitem-se para uma segunda geração de maneira independente entre si.


Fonte: http://www.todabiologia.com/pesquisadores/gregor_mendel.htm

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Inseminação Artificial

História
  • Final do século XVIII - médico inglês (Hunter) obteve os primeiros resultados.
  • A primeira gravidez por inseminação artificial data de 1791 e foi realizada pelo médico John Hunter.
  • Nos anos 70 esta técnica ( mais antiga e simples) foi bastante utilizada. Com a chegada da fertilização "in vitro" nos anos 80 esta técnica foi temporariamente abandonada.
  • A inseminação artificial é desde há muito aplicada nos animais, mas é relativamente recente entre os seres humanos. Estas técnicas tem sofrido um enorme desenvolvimento em todo o mundo, e tem levantado inúmeros problemas éticos.
  • A inseminação intra-uterina foi introduzida em Portugal, em 1985, no Porto.

O que é a Iseminação Artificial?

  • É uma técnica de reprodução assistida.
  • São os procedimentos que procuram facilitar o encontro entre o esperma com o óvulo para tornar possível a fecundação.
  • É a transferência, para a cavidade uterina, de espermatozóides previamente recolhidos e seleccionados geralmente 36 horas após a ovulação. É um processo indolor e simples.
  • As trompas devem estar permeáveis e funcionais; a cavidade uterina não pode conter lesões e pelo menos um dos ovários deve estar funcional e responder à indução da ovulação.
  • Poder ser intra-cervical ou intra-uterina.

Etapas

  • Efectua-se com esperma do casal ou, em caso de infertilidade masculina, com espermatozóides de um doador.
  • É necessária a realização de um diagnóstico que identifique a causa de infertilidade do casal.
  • A ovulação induzida é controlada através de exames de ultra-som para que se possa determinar o momento preciso da realização do procedimento
  • A quantidade dos espermatozóides é muito importante, sendo o líquido seminal dispensável (substituído por um meio de cultura adequado através da separação por centrifugação, o que faz a parte sólida -espermatozóides e células - se separarem do meio líquido. Isto porque os espermatozóides são colocados acima do colo do útero não sendo necessário um meio de transporte e de nutrição.
  • O resultado da centrifugação que contém os melhores espermatozóides é injectado no interior do útero da paciente da seguinte forma:
    1.A paciente fica em posição ginecológica e o médico coloca um espéculo na vagina.
    2.Após desinfecção do orifício do colo o útero, um cateter é introduzido até o interior do útero.
    3.O concentrado de espermatozóide previamente seleccionado é injectado directamente no interior do útero.
    4. Após a injecção de espermatozóides o cateter é retirado.

É utilizada quando:

  • os espermatozóides não conseguem atingir as trompas de Falópio;
  • o homem não possui uma produção satisfatória de espermatozóides ou estes possuem anormalidades ou não têm uma boa capacidade de locomoção;
  • o muco cervical da mulher não permite a locomoção dos espermatozóides na entrada do útero;
  • é diagnosticada impotência ou ocorre ejaculação retrógrada;
  • a mulher possui distúrbios na ovulação;
  • a mulher sofre de endometriose leve sem obstrução das trompas;
  • os homens congelaram sémen antes de realizar vasectomia, radioterapia ou quimioterapia, entre outros

Taxa de sucesso

Aproximadamente 18 a 20%

Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Insemina%C3%A7%C3%A3o_artificial http://www.brasilescola.com/biologia/inseminacao-artificial.htm
http://www.gineco.com.br/infertil9.htm
http://afilosofia.no.sapo.pt/10insem.htm
http://ghente.org/temas/reproducao/art_inseminacao.htm
http://www.aborto.com.br/inseminacao/index.htm
http://www.semion.med.br/tecnicas.htm
http://www.bionetonline.org/portugues/Content/db_leg2.htm

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Médicos chineses descobrem alternativa à vasectomia

Uma equipa de médicos chineses descobriu uma técnica alternativa à vasectomia que oferece melhor reversibilidade, sem oferecer riscos para o paciente e com 97% de eficácia, informa hoje o jornal China Daily.

A nova técnica consiste em praticar uma pequena incisão no testículo para introduzir um tubo do tamanho de um fósforo que funciona como um filtro que bloqueia o esperma. Esta operação pode durar 10 minutos e o tubo pode ser extraído sem efeitos negativos para a saúde sexual do homem, segundo os seus inventores.

A descoberta foi realizada na cidade de Cantão (na província de mesmo nome) por uma equipa dirigida pelo director do Centro de Tecnologia de Planeamento Familiar de Cantão, Wu Weixiong.

Apesar de todas as vantagens, o médico sublinhou que «a operação é muito complexa e requer especialistas altamente qualificados».

Fonte: Diário Digital/Lusa (publicado a 15-11-2007)

SIDA: Novos testes rápidos fazem diagnóstico em minutos

Novos testes rápidos de detecção da infecção VIH/Sida, em fase de divulgação em Portugal, irão permitir um diagnóstico da doença em minutos, num processo semelhante a um teste de gravidez, mas sem recolha de urina(...)

«Há um sub-diagnóstico da infecção VIH/Sida em todos os países europeus e em Portugal diagnostica-se pouco e tardiamente. As pessoas apenas contactam o médico quando apresentam sintomas associados à infecção», alertou. Esse diagnóstico tardio aumenta o risco de mortalidade, assim como a probabilidade de infecção de outras pessoas, já que o próprio doente desconhece a sua situação.

Em Portugal, estima-se estarem diagnosticados 20 mil casos de infecção com VIH/Sida, mas o número de doentes por diagnosticar deverá ser duas a três vezes superior.

Fonte:Diário Digital / Lusa (publicado a 10-11-2007)

domingo, 11 de novembro de 2007

Fonte:Fonte:http://abnoxio.weblog.com.pt/arquivo/2007/09/index0

A uso da pílula do dia seguinte tem vindo a aumentar, essencialmente entre os adolescentes que iniciam cada vez mais cedo a sua vida sexual. Crítico fortemente esta situação, uma vez que, a contracepção de emergência , tal como o nome indica, apenas deve ser usada em casos excepcionais e não como método contraceptivo. Cada vez mais, é patente este problema, as pessoas parecem ter falta de informação acerca da pílula do dia seguinte. Muitas vezes, o uso desta não se justifica e ao contrário do que muita gente pensa esta pílula difere muito da habitual pílula oral combinada. A pílula do dia seguinte contém uma dosagem muito elevada de hormonas o que provoca variados problemas a nível físico e psicológico. Acho que a sociedade deve intervir para a solução deste problema impedindo que a pílula do dia seguinte seja vista como um método contraceptivo.

Pílula VS Preservativo


Fonte:http://abnoxio.weblog.com.pt/arquivo/2007/09/index0

A pílula pode ser um dos métodos contraceptivos mais eficazes, mas não protege contras as DST's. Muitas vezes, as pessoas preocupam-se demasiado com a possibilidade de gravidez mas esquecem-se do risco das DST's. O preservativo além de ser um método eficaz também protege contra as DST's e ao contrário da pílula não apresenta um grande número de efeitos secundários e contra-indicações.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Estudo: Pílula aumenta risco de cancro do colo do útero


A pílula contraceptiva aumenta o risco de desenvolver cancro do colo do útero, um perigo que diminui quando as mulheres deixam de a tomar, revela um estudo hoje publicado na revista médica britânica The Lancet.

De acordo com a investigação, desenvolvida por especialistas internacionais liderados pela Universidade de Oxford, o risco é maior se as mulheres tomarem a pílula durante um largo período de tempo. Contudo, se deixarem de tomar o contraceptivo oral durante dez anos, o risco diminui drasticamente, é como se nunca tivessem tomado a pílula. Estudos anteriores chegaram a associar a pílula a um maior risco de cancro da mama e a uma diminuição do risco de cancro nos ovários e no colo do útero. Os investigadores analisaram 52 mil mulheres que tinham participado em 24 estudos em todo o mundo.

Esta não é a primeira vez que os especialistas encontram uma ligação entre a pílula e o cancro do colo do útero, mas até agora não estava clara a relação com o período de tempo.

De acordo com a investigação, no caso do Reino Unido, o risco de desenvolver esse cancro em mulheres que nunca tomaram o contraceptivo corresponde a uma média de 3,8 em mil, mas aumenta para 4 entre mil para as que tomaram a pílula durante cinco anos e para 4,5 em mil para quem a tomou durante dez anos.

A investigadora que conduziu o estudo, Jane Green, da unidade de epidemiologia da organização Câncer Research, com base na Universidade de Oxford, salientou, porém, que a pílula continua a ser um dos contraceptivos mais eficazes.

Fonte: Diário Digital / Lusa (publicado a 09-11-2007)


Existem várias teorias sobre a relação entre a pílula e o cancro do colo do útero. Enquanto que umas defendem que o uso deste metódo contraceptivo aumenta o risco de cancro do colo do útero, outras afirmam o contrário (a pílula diminui o risco de cancro do colo do útero). A pílula está também muitas vezes associada à diminuição do risco de cancro nos ovários e endométrio e aumento do risco do cancro na mama. Mas tal como é referido no artigo, a pílula não deixa de ser um dos métodos contraceptivos mais eficazes (em média 98%).

Saúde: Associação de Infertilidade aplaude medidas Governo

A Associação Portuguesa de Infertilidade congratulou-se hoje com as medidas anunciadas pelo Governo sobre a Procriação Medicamente Assistida mas pretende mais explicações, nomeadamente, sobre as definições usadas acerca de tratamentos.

No primeiro debate do Orçamento de Estado para 2008, na Assembleia da República, o primeiro-ministro José Sócrates afirmou que o Governo avançará com apoios à Procriação Medicamente Assistida (PMA), aumentando a comparticipação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 56 por cento, ficando os restantes 44 por cento por conta dos casais. No total, segundo cálculos do ministro, serão gastos neste programa, no próximo ano, 42 milhões de euros, podendo esse valor subir aos 52 milhões de euros em 2009.

Para a presidente da API, Claudia Vieira, trata-se de «um avanço» no apoio a casais inferteis, que neste momento representam um em cada sete em Portugal. Claudia Vieira recordou ainda que existem dez hospitais públicos a realizar técnicas de procriação medicamente assistida, não existindo, porém, qualquer destas unidades a Sul de Lisboa ou nas Regiões Autónomas. As estimativas apontam para 10 a 15 por cento de casais inférteis em idade de reprodução nos países ocidentais.

Fonte: Diário Digital / Lusa (publicado a 06-11-2007)

Portugal é um dos páises da Europa onde os casais inférteis são menos apoiados. Na Europa 31.4% dos nascimentos resultam de reprodução medicamente assistida. Só para terem uma ideia em Portugal apenas 1% dos nascimentos resultam de reprodução medicamente assistida. Em média, cada casal gasta 5000 euros em tratamentos e medicação.Esta notícia mostra que o governo tem intenções de investir mais nos casais infertéis portugueses, uma vez que, 1 em cada 7 dos casais portugueses sofre deste problema.Esperemos agora que esta medidas sejam postas em prática de modo a soluccionar este problema.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Chile: Farmácias recusam vender «pílula do dia seguinte»

As grandes cadeias de farmácias do Chile, um país católico, recusam vender a «pílula do dia seguinte», um anti-conceptivo de emergência, apesar do apoio do Estado.

Respondendo ao apelo do Papa Bento XVI, os farmacêuticos invocam a sua «objecção de consciência» para se oporem à comercialização da pílula (...). As farmácias que se negarem a vender o anti-conceptivo de emergência arriscam-se a pagar uma multa que pode atingir os 66 mil dólares (45,5 mil euros). (...)

No Chile, onde 38 mil crianças que nascem anualmente são filhas de mães adolescentes, o aborto é proibido e punido por lei. Em Março de 2006, o governo chileno ordenou a distribuição gratuita da «pílula do dia seguinte» às jovens com mais de 14 anos, de modo a prevenir gravidezes indesejadas, uma medida muito criticada pela Igreja Católica chilena.

Recentemente, no XXV Congresso dos Farmacêuticos Católicos, Bento XVI incitou os farmacêuticos a invocarem «a objecção de consciência para evitarem colaborar directa ou indirectamente com a administração de produtos, cujo objectivo é claramente imoral, como é o aborto ou a eutanásia». A ministra da Saúde chilena, Maria Soledad Barría, entende, no entanto, que «as farmácias, ainda que privadas, desempenham um papel de serviço público», pelo que devem vender todos os medicamentos, incluindo a «pílula do dia seguinte».

Fonte: Diário Digital / Lusa (publicado a 01-11-2007 9:47:00)

Não concordo com o facto de as farmácias se negarem a vender a pílula do dia seguinte porque, tal como é referido no texto, as farmácias desempenham um papel de serviço público e como tal devem permitir à população o uso desta contracepção de emergência. Este facto está ligado à religião e não permite o desenvolvimento do país. No entanto, acho que a pílula do dia seguinte não deve nunca ser vista como um contraceptivo normal. Na minha opinião, a solução não é a proibição da venda deste produto mas sim uma maior disponibilização de informação acerca do mesmo. As farmácias deveriam talvez procurar obter e dar mais informação em vez de irradicarem por completo a pílula do dia seguinte.