quinta-feira, 5 de junho de 2008

sábado, 31 de maio de 2008

Renault-Nissan anuncia carros «zero-emissões»

Numa primeira fase, a Aliança Renault-Nissan irá comercializar, de forma massiva, automóveis eléctricos em Israel e na Dinamarca em 2011, tal como anunciado no início deste ano. Por seu lado, a Nissan anunciou a sua intenção de vender automóveis eléctricos nos Estados Unidos e no Japão, no final de 2010.

Numa segunda fase, a aliança Renault-Nissan está a estudar o desenvolvimento de automóveis eléctricos de pilha de combustível. A Nissan forneceu a pilha de combustível, o reservatório de hidrogénio de alta pressão e a bateria de ião-lítio.

Criados para demonstrar a viabilidade do conceito da pilha de combustível - o único «resíduo» emitido é água - o Renault Scenic ZEV H2 e o Nissan X Trail FCV serão objecto de demonstrações já neste Verão.

Nissan X-Trail FCV 1

Fonte: http://www.autoportal.iol.pt/noticia.php?id=957027&div_id=1660

Floresta europeia ganha terreno

A floresta europeia tem aumentado um pouco a sua área (8% nos últimos 15 anos), mas não de maneira uniforme e recorrendo a plantações que criam ecossistemas menos "naturais". Isso é também o que tem acontecido em Portugal, constata o último relatório da Agência Europeia do Ambiente sobre o uso sustentável da floresta e a biodiversidade.

Uma coisa parece certa a Europa não vai conseguir parar até 2010 a perda de espécies, ao contrário do que tinha definido como objectivo.
A Agência Europeia do Ambiente analisou a situação do continente europeu (não apenas da União) e, sobre dados de 39 países, fez as contas aumentou nos últimos anos a área ocupada pela floresta, que cobre 33% daquele território. Desta extensão, apenas 5% podem ser considerados "intocados" pelo Homem e ficam localizados sobretudo na Suécia, na região dos Cárpatos, Alpes e Balcãs.
No que toca aos aumentos de extensão florestal, isso ocorreu nomeadamente em três países mediterrânicos (Portugal, Espanha e Itália) e deveu-se à conversão de terra agrícola. O relatório da Agência indica que, nos últimos 15 anos, Portugal passou de 0,6 para 1,2 milhões de hectares de floresta em que se destacam o eucalipto e o pinheiro destinados a produção de matérias-primas.

Constatando que o papel da floresta está a mudar, o relatório adverte relativamente ao uso de espécies florestais modificadas geneticamente. O princípio deve ser o de precaução, afirma-se aí, especificando que o plantio dessas espécies apenas se encontra em regime experimental em alguns países. Idêntico conselho é dado sobre a recolha de resíduos florestais, que poderá fazer perder o habitat de algumas espécies, entre insectos, líquenes e mesmo mamíferos e aves.

sábado, 24 de maio de 2008

CO2: empresas portuguesas abaixo dos limites

As empresas portuguesas emitiram em 2007 menos 6.97 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) que o previsto no plano nacional de atribuição de licenças de emissão (PNALE), informou esta sexta-feira a Comissão Europeia, em Bruxelas, escreve a Lusa.

Em termos absolutos, as 260 empresas portuguesas incluídas no PNALE em 2007 podiam ter emitido 38.161.413 milhões de toneladas de CO2, tendo-se ficado pelas 31.183.076 milhões de toneladas. A redução de emissões em Portugal contraria a tendência das empresas da União Europeia (UE) que, em média, aumentaram 0,68 por cento as suas emissões em relação ao permitido pelos planos de atribuição de licenças de emissão.

Para os próximos cinco anos, Portugal vai receber 34,8 milhões de toneladas de licenças de emissão para distribuir pelos vários sectores, menos 1,08 milhões de toneladas do que o proposto por Lisboa.

Em 2007, a UE comprometeu-se a reduzir - até 2020- um total de 20 por cento (em relação a 1990) das emissões de gases com efeito de estufa. A UE comprometeu-se ainda a aumentar em 20 por cento a quota das fontes renováveis no seu cabaz energético e usar 10 por cento de biocombustíveis no sector dos transportes, desde que a produção dos mesmos seja sustentável.

Fonte: http://diario.iol.pt/ambiente/comissao-europeia-poluicao-emissao-de-gases-empresas-portugal-dioxido-de-carbono/955321-4070.html

Concentração de CO2 é a mais alta em 800 mil anos

A concentração dos dois principais gases causadores do efeito estufa, o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4) é actualmente a mais elevada dos últimos 800.000 anos, segundo um relatório publicado hoje pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS).

A concentração de CO2 supera hoje o volume de 380 partes por milhão, quando até recentemente não havia superado ainda as 300 partes por milhão e, há 667 mil anos, registava um mínimo de 172, segundo os dados do CNRS.
No caso do metano (CH4), constatou-se que actualmente existem 1,8 mil partes por cada um bilião, enquanto no passado o volume variava entre 350 e 800 partes por bilião.
Os números são o resultado de um teste de mostras de gelo retiradas de uma profundidade de até 3,27 km, na calota polar da Antárctida, realizado por cientistas franceses das universidades Joseph Fourier e Saint-Quentin, assim como da Universidade de Berna na Suíça. Essas porções de gelo, extraídas nas proximidades da base científica franco-italiana Concórdia no continente antárctico, são os mais antigos analisados até agora - o precedente era de 650 mil anos -, e dão conta da história climática da Terra durante oito sucessões de períodos de geleira interglaciar. Os cientistas que trabalharam com essas mostras de gelo, nas quais estavam contidas gotas de gases atmosféricos de tempos remotos, puderam confirmar a correlação entre as mudanças climáticas, e em particular a evolução da temperatura de nosso planeta, e o ciclo do carbono.

Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2889637-EI299,00-Concentracao+de+CO+e+a+mais+alta+em+mil+anos.html

EUA: contaminação do ar afecta 90% dos latino-americanos

Um grupo de activistas reivindicou hoje a bicicleta como meio de transporte para reduzir a poluição das cidades americanas, que actualmente afecta 90% da população latina do país. Membros da Rede de Acção por um Ambiente Saudável (Hean, na sigla em inglês) percorreram de bicicleta as ruas de Washington, equipados com medidores para medir a qualidade do ar e exigir um meio ambiente sem poluição.

No dia oficial de "Ir ao trabalho de bicicleta", esta associação, patrocinada pela Aliança Nacional para a Saúde dos Hispânicos, afirmou que muitas doenças como o enfarte do miocárdio, a asma, o enfisema e as alergias estão estreitamente relacionados com a poluição.

Os menores de idade latinos com asma - uma doença sobre a qual os níveis de ozono no ar actuam muito negativamente - sofrem mais ataques e são 63% mais propensos a serem hospitalizados do que as crianças asmáticas de outras comunidades. O director do Programa de Saúde da Aliança, Edgar Gil, denunciou a falta de medidas da Agência de Protecção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) para reduzir os níveis de poluição das cidades, especialmente sobre a presença de ozono no ar. "Trata-se de tomar as medidas pertinentes para não ter de medicar as pessoas depois", disse, acrescentando que a intenção é prevenir, para depois não ter que se lamentar.

Para denunciar o excesso de poluição, Gil instalou no seu ciclo o "Eco Pack", um equipamento portátil criado pela Hean e composto por um GPS e três sensores que medem a composição do ar. O grupo pede a redução de um quarto do máximo permitido de ozono no ar - estabelecido em 80 partículas por milhão - que, segundo este especialista, excede os limites do que seria saudável.

Desta maneira, a organização confeccionará um mapa sobre os níveis de poluição nos Estados Unidos que servirá para comparar a qualidade do ar com a incidência de determinadas doenças associadas com a contaminação.

França terá nova lei para organismos geneticamente modificados

O projeto de lei sobre os organismos geneticamente modificados (OGM), destinado a substituir na legislação francesa uma norma da União Européia (UE) de 2001, recebeu a aprovação definitiva do Parlamento francês.

O Senado aprovou hoje o texto por 183 votos a favor (os da maioria conservadora, essencialmente) e 43 contra, dois dias depois e, num ambiente muito tenso, a Câmara dos Deputados ratificou a regra por 289 contra 221.

A futura norma, que surgiu do debate nacional realizado no segundo semestre do ano passado sobre o meio ambiente, reconhece a liberdade de consumir e produzir "com ou sem OGM".

O seu objectivo é esclarecer as condições de cultivo de plantas transgénicas e sua coexistência com os cultivos tradicionais, em cumprimento à citada normativa da União Europeia de 2001 sobre os OGM.

O ministro de Ecologia, Jean-Louis Borloo, alega que o texto respeita "os princípios de equilíbrio" adoptados no debate nacional sobre o meio ambiente, e afirma que "enquadrará os OGM da forma mais rigorosa e protectora possível". A oposição de esquerda e os ecologistas afirmam que o texto é muito favorável aos pró-OGM e vai contra os princípios adoptados no citado debate nacional.

Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2902448-EI296,00-Franca+tera+nova+lei+para+organismos+geneticamente+modificados.html

terça-feira, 29 de abril de 2008

Suculentas laranjas poderão ser trocadas por alfarrobas no futuro

Com mais resistência ao clima árido e com forte potencial de alvo de exportações, a Alfarrobeira poderá em cada dia que passa tirar o lugar aos muitos pomares de laranjeiras existentes no Algarve.

Segundo contou à Lusa José Filipe, da Associação Interprofissional para o Desenvolvimento de Produção e Valorização da Alfarroba (AIDA), a semente daquele fruto mediterrânico assegurará ao Sul do País um futuro agrícola mais competitivo e sustentável.
A alfarrobeira é uma árvore de grande porte que necessita de menos água, menos cuidados intensivos, garante preços sustentáveis e afasta os incêndios das redondezas, pois tem sempre agricultores por perto dos pomares a tomar conta das alfarrobas, explica Manuel Caetano, especialista nesta espécie de sequeiro.
No Algarve existem apenas duas fábricas de transformação da semente de alfarroba, a Danisco e a Victus Industrial Farense, e quase toda a sua produção é para exportação.
Refira-se, que semente de alfarroba é utilizada em várias indústrias, como a farmacêutica (para dar forma a alguns comprimidos), a cosmética (quanto mais os cremes forem hidratantes, mais goma da semente de alfarroba têm), a alimentar (como aditivos para pudins, papas de bebé e estabilizantes de gelados, entre alguma doçaria), a têxtil e do papel.


Fonte:http://www.algarvenoticias.com/noticias/artigo.php?op=a87ff679a2f3e71d9181a67b7542122c&id=6d0f846348a856321729a2f36734d1a7