Variações genéticas muito raras multiplicariam por 100 os riscos de autismo nas crianças, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira na publicação americana The New England Journal of Medicine.
Estudos realizados previamente já haviam revelado a existência de uma componente genética em 90% dos casos de autismo, mas esta pesquisa aponta um defeito genético específico, presente num 1% dos casos.
Calcula-se que nos Estados Unidos haja aproximadamente um milhão de autistas, o que significa que 10.000 desses casos se deveriam a estas variações genéticas - elementos do DNA em falta ou a sua duplicação no cromossoma 16-, segundo os autores do estudo.
A pesquisa implica um avanço importante na compreensão das origens biológicas dessa doença, segundo o dr. Mark Daly, do Centro de Estudos Genéticos do Massachussets General Hospital (nordeste) e principal autor deste trabalho.
"Ainda estamos muito longe de compreender como a ausência ou duplicação de componentes em cromossomas incrementa o risco de autismo, mas esta descoberta é um primeiro passo essencial", concluiu.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2222084-EI8148,00.html
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